E O “MITO” ERA MESMO SÓ MITO! Flávio R. Naval Machado (*)

Posted on 2 de setembro de 2019 por

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E o “mito” era mesmo só mito, criado à base de fakenews e lavagem cerebral, como outros o foram antes dele.

“Dilmonaro”, com poderia ser chamado, parece ser tão pouco inteligente, iletrado, arrogante e inconsequente quanto Dilma. Se esta foi guerrilheira, basta ler o “O Cadete e o Capitão”, livro de Luiz Maklouf Carvalho‎, para que se evidenciem os paralelos e para que se conheça, desmistificado, em quem se votou.

Sugiro, se ainda dúvida puder haver, que se faça como eu: abra a página da Câmara dos Deputados na internet, e estude um a um os projetos de lei de autoria do então deputado, muitos, insanos. Em 28 anos, quase que exclusivamente propôs, repetidamente, leis relativas à liberação de armamentos e a salário, pensão e condições de trabalho de militares. Apesar da singeluza do tema, mais da metade deles jamais foi a votação porque não logrou, sequer, passar da Comissão de Constituição e Justiça por inconstitucionalidade. Será que esse currículo não nos eram suficientes para antever o que se assomava?

Nesse aspecto, a culpa me parece mais de nós eleitores do que propriamente dele: ele não mudou, nós não pesquisamos o que mudou foi o “mito eleitoral eletrônico” assumiu o lugar de alguém, que em minha opinião, está mais para o anti-herói Macunaíma do que o quase-mito grego Sólon. Contudo, o ditado inglês que defende que se pode tirar uma mulher da lama, mas não a lama de uma mulher, parece aplicar-se com justeza ao agora presidente que, considerado o currículo, em “nada decepcionou”: no seu decreto (agora, por via não consensual) de armas, que permanece com traços inconstitucionais, e, mesmo, no meio ambiente e sua inigualável capacidade de criar mal estar, mesmo internacional.

A respeito do meio ambiente, chama atenção que nem mesmo a intransigente e autocrática “dragoa petista”, Dilma Roussef, colocou o país em tão ruim situação física e moral. Nem mesmo ela, nos píncaros de seu abominável delírio bolivariano-comunista, quando repetidamente desafiou os grandes países capitalistas, protagonizou tanta destruição por omissão, e, menos ainda, por suas intervenções desastradas ou por “patriotadas” ufanistas, colocou em risco a própria soberania brasileira sobre a floresta amazônica, assunto antigo que voltou à discussão.

É bom que se diga também, que, apesar do vexames internacionais em que passou por cima de tratados de comércio, (nem mesmo) ela jamais colocou o país – de forma inédita! – na lista dos delinquentes sujeitos a sanções, nem ofendeu tantos países e dignitários. “OBRIGADO, GALERA! VAI BRASIL!”.

Nunca antes nesta terra de Tupã, nem no auge dos anos de chumbo, a reputação do país caiu tão baixo: destruidor ecológico, violador de direitos humanos, agressor de dignitários, difamador de nações amigas, e desdenhador de parceiros comerciais. Já na lista: Alemanha, França, Países Árabes, China e Argentina… e, infelizmente, contando! Pessoalmente, eu “preferia” quando ele “apenas” ofendia a Maria do Rosário e o Jean Willis…

E, para quem gosta de ler e filosofar sobre política e correntes de pensamento, alguém já se indagou qual a síntese possível entre nossos célebres líderes evangélicos pentecostais, liberalismo e milicianos? São indubitavelmente imiscíveis como água e óleo… mas alguns deles talvez já tenham se encontrado em algum outro estabelecimento que não o Congresso Nacional… Pense!!!!

Há várias possibilidades de escolha entre a burrice, arrogância e ignorância petista (comprovada na prática) e a burrica, arrogância e ignorância Bolsonarista…é só parar de dar “likes” em “fakenews” nas mídias sociais twitters e facebook e, em lugar, passar a ler jornais e pesquisar sites sérios!! Acredite, o Brasil merece mais!

Ah! Que saudades de José Maria Da Silva Paranhos Jr. (o Barão do Rio Branco) e de Osvaldo Aranha, da época em que as faculdades de direito como as Arcadas e a Federal do Rio de Janeiro, não somente eram de primeira linha, mas também seus egressos e o Itamaraty, uma fábrica de competência! E, aqui, “Dilmonaro” também supera Lula: se este queria abolir apenas o exame de línguas para a carreira diplomática, aquele, “Dilmonaro”, este ser mítico, o superou: qualquer “Zé Ruela fritador de hamburguer” pode ser embaixador em Washington sem falar sequer inglês e sem experiência alguma. E, quando a Amazônia nos for finalmente expropriada por maus tratos, vai poder cumprimentar diretamente o general americano que cuidará da invasão, fritando hamburger no MacDonnalds: – “ALÔ, EMBAIXADA DO BRASIL?! QUERO TRÊS HAMBURGUERES DE MICO LEÃO DOURADO COM PUPUNHA NATIVA, PRÁ VIAGEM!!!!

(*) Bacharel em Direito e Filosofia pela USP e Ciência da Computação pela UNICAMP.

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