A Delegacia da Mulher, conquanto agora esteja em local mais centralizado e acessível, por causa do pequeno número de funcionárias (ao menos em alguns setores), torna-se um ponto mais dificultante e restritivo do que facilitador para a mulher. Não cumpre bem seu papel na solução ou prevenção de várias situações que põem em risco a integridade física e a vida das mulheres.
Se a queixosa for a outras delegacias usualmente é encaminhada à DDM. Lá se se faz um boletim de ocorrência, driblando-se o moroso sistema de informática, e a mulher só pode “representar” contra alguém no dia seguinte (isso é o usual em outras delegacias também), só com a representação a queixa terá averiguação e seguimento. Mas os horários para tal são bem restritos ( somente de segunda a quinta feira das 8:00 às 11:00h e das 13:00 às 15:00h), o que é desestimulante, pois as mulheres hoje em dia geralmente trabalham, e têm compromissos vários. Fila de espera lenta e longa, naquela delegacia é muito provável. E é difícil, ademais, estar-se, por horas, num prédio onde já lemos, de cara, um cartaz dizendo que não há nem água nem banheiro para a população!
Precisamos de mais fluidez e eficiência. Canais melhores para a proteção das mulheres!
Eloah Margoni é Médica e Ambientalista.
Tinah Lima
18 de julho de 2012
so podendo representar contra alguem ate quinta feira e sendo obrigatorio fazer a representacao ate o dia seguinte, significa que a mulher agredida na se ta-feira e no sabado jamais podera representar contra o agressor. O que torna ainda mais grave o quadro. Imagino que no fim de semana, os casos de agressoes aumentem devido ao convite a sair e beber. Principalmente sexta e sabado.
Antonio Carlos Danelon
19 de julho de 2012
Concordo plenamente com vocês. É um faz de conta sem fim.