
Fonte da ilustração: http://www.motosblog.com.br/9082/honda-exige-que-o-motos-blog-nao-fale-dela/
Entende-se por “mandato coletivo”, o exercício de um cargo público em contato e concordância diretos com uma base eleitoral. Isso significa que quando um político, seja ele vereador, deputado ou senador, é eleito dentro desta proposta, ele representa um grupo mais amplo que PARTICIPA diretamente de sua função debatendo, opinando e, por votação, determinando quais são as melhores atitudes daquele político que, por sua vez, as reproduz em plenário. Assim o mandato é coletivo, mas por razões legais e eleitorais, exercido por um indivíduo que se candidatou, concorreu e foi eleito. Ele é o titular do cargo, mas as decisões são da base que o apóia e que ele representa. Sempre achei esta idéia muito sensata, democrática e revolucionária, porque cria uma representatividade maior no processo democrático.
Por isso, sempre vi com simpatia o mandato coletivo exercido em Piracicaba pelo vereador Paulo Camolesi, que representa um grupo grande, espalhado em diversos bairros e, melhor ainda, aberto a quem mais queira participar. O grupo de Camolesi aqui não é fechado, ao contrário, divulga e convida para suas reuniões todos os cidadãos que dele queiram participar e discutir os assuntos públicos e opinar sobre o que deverá ser feito. Isso é a verdadeira democracia, penso eu.
Camolesi e seu grupo fizeram ainda mais. Por não concordarem, assim como a maioria da população piracicabana, com o aumento de 66% nos próprios subsídios que os vereadores se concederam, renunciou ao mesmo assinando um compromisso com o grupo Reaja Piracicaba, que se organizou para protestar contra o aumento.
Eleito, tem depositado mensalmente o valor líquido referente ao aumento considerado ilegítimo, em uma conta poupança, aguardando a decisão do Ministério Público que move um processo sobre o caso. Também, em respeito à iniciativa do Reaja Piracicaba, em coletar assinaturas para criar um projeto de lei popular, o Mandato e Camolesi optaram por não apresentar um projeto de lei próprio revogando o aumento, uma vez que isso significaria se colocar na frente de algo tão importante em termos democráticos quanto o projeto popular, que aliás, deve ser exercido mais vezes, a despeito de sua dificuldade na coleta de assinaturas. Enfim, até agora, na minha avaliação, tanto o Mandato Coletivo quanto o vereador Paulo Camolesi, têm mantido a transparência e a coerência absolutas em sua atitudes. Isso inclui também a sua própria atuação no plenário, propondo emendas e pedindo esclarecimentos sobre projetos e medidas do Executivo.
Pois bem, mas ao que parece, estas atitudes coerentes, democráticas e, em minha opinião, corretas, tem incomodado o restante da Câmara dos Vereadores. Incomodou tanto que no dia 3/07/13, foi publicado no site da Câmara um texto intitulado “Nota de esclarecimento da Câmara de Vereadores”. Sem apresentar assinaturas de nenhum vereador e nem autor definido, o texto não esclarece, mas acusa Camolesi (e por extensão o Mandato Coletivo) de incoerência e falsidade por, em primeiro lugar, não ter “devolvido o dinheiro aos cofres públicos”, em segundo lugar, por “não ter protocolado projeto de lei revogando o aumento dos subsídios” e, em terceiro, por ter estabelecido um terceiro compromisso, esquecendo-se dos demais. Este terceiro compromisso seria exatamente o “Mandato Coletivo”.
Eu já sabia o que se passava, mesmo assim procurei o pessoal do Mandato Coletivo e ouvi deles a confirmação. E o que se passava e se passa é que o texto da Câmara é cheio de inverdades e uso de induções de idéias para desmerecer Camolesi e o Mandato.
Em primeiro lugar, não é verdade que Paulo teria assumido um “terceiro compromisso”, o do Mandato Coletivo. O movimento já existe a muito tempo e se organizou exatamente para isso. Nunca foi segredo que este mandato é de um grupo amplo, e não do Camolesi.
Em segundo lugar, o dinheiro não está sendo devolvido aos cofres públicos porque aguarda-se a decisão judicial. Caso ela seja favorável a devolução, então o juiz determinará de que forma isso será feito e por que conta. Não resta outra opção legal ao Mandato se não depositar o valor numa aplicação que renda juros até a decisão oficial, que então pode obrigar a TODOS os vereadores a devolverem as quantias. As quantias depositadas estão lá, para quem quiser ver, com os juros inclusive. Nem um centavo foi retirado ou usado por Camolesi ou pelo Mandato. A transparência é absoluta.
Em terceiro lugar, Camolesi não protocolou um projeto próprio exatamente pelos motivos que citei acima: preservar o projeto do Reaja e não “sufocar” um trabalho tão caro à real cidadania quanto este. Um projeto que, inclusive, ensina a muitos que não sabem que eles podem “propor leis” através de suas assinaturas. Assim, não protocolar o projeto não é faltar com compromisso, mas respeitar a democracia e incentivar a cidadania.
No fundo, acredito que o que aqueles que “cobram” este projeto por parte de Camolesi, calculam que seria muito mais fácil derrubar um projeto de um vereador do que um assinado por mais de vinte mil eleitores. O desgaste de sua imagem seria menor. Daí a “cobrança do compromisso”.
A “nota de esclarecimento” cita ainda uma fala infeliz de Camolesi, a de que o “dinheiro é meu e eu faço o que eu quero”. De fato não foi uma fala adequada, mas pelo que ouvi e dou fé, foi dita num momento em que vários vereadores pressionavam Paulo em relação a este dinheiro. E como todos têm um limite de irritação, a fala “saiu”. Agora, de fato, pela lei atual aprovada por estes vereadores, o dinheiro é mesmo dele, assim como o dos outros. A diferença é que Camolesi e o Mandato querem devolver e os outros já o gastaram. A fala foi inadequada sim, mas verdadeira.
Confesso que poucas vezes vi um texto mais inadequado do que este. Sua publicação, ao invés de “preservar a imagem da Câmara e dos vereadores” a desgastou profundamente, além de ter sido uma enorme tolice num momento em que milhões de pessoas estão nas ruas do país protestando por moralidade e transparência, além de investimentos sociais. Não sei quem o escreveu, quem o encomendou e quem autorizou sua publicação, mas foi um “tiro no pé” muito arriscado. Gostaria que, ao invés de se esconderem em um texto sem assinatura, os autores e vereadores que o apóiam mostrassem seus rostos, seus nomes e defendessem publicamente suas idéias, assim como o Mandato o fez neste dia 05/07/13 numa entrevista coletiva à imprensa da qual tive a honra de ser convidado para participar.
De minha parte, declaro agora abertamente o meu apoio a Camolesi e ao Mandato Coletivo. Eles já tinham meu respeito, admiração e apoio indireto. Agora o tem diretamente. Não me coloco como membro do Mandato por um motivo simples, não consigo comparecer às reuniões com regularidade devido a meu trabalho noturno. Mas estarei com eles sempre que puder exercendo meu direito cidadão a democracia plena. Coloco também, a disposição do Mandato, uma coluna regular neste Blog, para que mais e mais pessoas possam conhecer seu trabalho e participar de suas ações.
Abaixo seguem os originais da “Nota de Esclarecimento” e a resposta do Mandato Coletivo.
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CÂMARA DE VEREADORES
Quando da campanha eleitoral no ano passado, o vereador Paulo Camolesi (PV) se alinhou com o movimento Reaja Piracicaba, adotou suas bandeiras e, assinou com o referido movimento um termo de compromisso no sentido de que, eleito, adotaria duas atitudes imediatas: no primeiro dia do seu mandato protocolaria projeto de lei revogando aquele que reajustou o subsídio dos vereadores para esta legislatura e, enquanto o mesmo não fosse apreciado ou caso fosse rejeitado, devolveria aos cofres públicos o valor referente ao reajuste.
Ao assumir sua cadeira, o vereador implantou de imediato um terceiro compromisso de campanha – o mandato coletivo – mas, simplesmente ignorou os outros dois.
Ao longo desse primeiro semestre, o vereador Paulo Camolesi tem usado a tribuna da Câmara, as redes sociais e a imprensa para mostrar a imagem de um parlamentar diferente dos demais, colocando-se como modelo a ser seguido e como alguém que é diferenciado dos demais.
Divulgou nas redes sociais e nos jornais locais, comprovante de depósito no valor de R$ 3.160,00, diferença dos valores líquido do subsídio recebido pelos vereadores, em uma conta poupança, também em seu nome. Para fazer jus ao termo de compromisso assinado pelo vereador, deveria ser devolvido aos cofres públicos a importância referente a diferença dos subsídios bruto, recebidos até 2012, de R$6.568,35 e 10.900,00 do subsídio bruto, recebido a partir de 2013, portanto a importância correta a ser devolvida pelo parlamentar aos cofres públicos é no valor de R$ 4.331,65.
Diante do exposto e, no sentido de preservar a imagem da instituição Câmara de Vereadores e a imagem dos demais parlamentares, que reproduziram sua insatisfação com o colega Paulo Camolesi diretamente a ele em reunião interna realizada antes das sessões extraordinárias do dia 26, tendo o mesmo respondido ao seus colegas: “O dinheiro é meu e eu faço o que quero com ele” informamos, utilizando a mesma forma e meios do referido vereador, que o mesmo tem recebido integralmente seus vencimentos, depositando a diferença em conta poupança própria e não nos cofres públicos (Foto 1) e que, até o presente momento não protocolou nenhum projeto de lei revogando o reajuste dos subsídios dos parlamentares (Foto 2).
Esta publicação tem por objetivo única e exclusivamente, preservar a imagem da Câmara e dos demais vereadores, atingida de forma indevida pelo vereador Paulo Camolesi.
NOTA DE ESCLARECIMENTO DO MANDATO COLETIVO DO
VEREADOR PAULO CAMOLESI
Diante da “NOTA DE ESCLARECIMETO DA CÂMARA DE VEREADORES”, postada no “Índice de Notícias” do site da Câmara, às 16hs30min de 03/07/2013, incluindo um recibo de deposito bancário scaneado, em nome de Paulo Sérgio Camolesi, e Termo de Compromisso firmado com o Movimento Reaja Piracicaba, sem identificação do responsável pela matéria, cumpre-nos manifestar e esclarecer o que segue:
O Mandato Coletivo do Vereador Paulo Camolesi precede a disputa eleitoral de 2012. A candidatura de Paulo Camolesi é o resultado de uma proposta de exercício da democracia de forma direta e articulada com a democracia representativa que sustenta nosso sistema político e eleitoral.
Portanto, ao contrário do que diz a “Nota de Esclarecimento da Câmara de Vereadores” sobre a implantação de um terceiro compromisso denominado Mandato Coletivo imediatamente com sua posse, esclarecemos que o Mandato Coletivo é, na verdade, o compromisso fundante deste Mandato.
Neste sentido, o compromisso de campanha de apresentar imediatamente um projeto de lei para revogação do aumento dos subsídios da vereança, o Mandato Coletivo decidiu conjuntamente com o Movimento Reaja Piracicaba que seria necessário respeitar a iniciativa popular de projeto de lei para assegurar o envolvimento da sociedade e o exercício direto da cidadania e da política, conforme garante nossa Constituição Federal, bem como respeitar a iniciativa do Ministério Público que moveu uma Ação Civil Pública cujo pedido foi a inconstitucionalidade da lei municipal nº 7.062/11, que aumentou os subsídios. Tal decisão está em consonância com os princípios norteadores do Mandato Coletivo.
Quanto à devolução aos cofres públicos da diferença referente ao aumento dos subsídios, por orientação da assessoria jurídica do Mandato Coletivo, a diferença segue sendo depositada, mês a mês, em conta poupança especial, cujo montante calculado considera todas as deduções legais, inclusive Imposto de Renda, e totaliza exatamente R$ 3.155,13, tudo conforme informações prestadas pelo Departamento Administrativo e Financeiro da Câmara, em 25/01/2013. Informamos, ainda, que o Mandato Coletivo aguarda a determinação judicial para que os depósitos sejam feitos nos autos da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (processo nº 0028830.64.2012.8.26.0451).
Sobre a implementação das propostas aprovadas pela CONSOCIAL, prestamos todas as informações necessárias ao Movimento Reaja através do ofício nº 034/2013, datado de 14 de março de 2013, de nosso Gabinete, inclusive sobre a tramitação de proposituras relativas ao assunto protocoladas por outro vereador.
Quanto ao uso da tribuna, o Mandato Coletivo, seu representante vereador Paulo Camolesi tem enfatizado e estimulado uma proposta concreta de democracia participativa, convidando as pessoas interessadas a participar e definindo essa forma de ação como uma nova forma de fazer política no legislativo, sem, no entanto, jamais desqualificar os vereadores que não seguem esse sistema de envolvimento da população nas decisões políticas.
Ademais, interpretamos que o teor da “Nota de Esclarecimento da Câmara” tem finalidade outra que o esclarecimento que pretende, inclusive porque nada de obscuro foi praticado pelo Mandato Coletivo, ao contrário, temos sinalizado que a transparência é um bem jurídico inalienável da população e que as decisões políticas precisam estar em consonância com a necessidade das ruas e do povo.
Na verdade, tal “Nota da Câmara” tenta lançar o Mandato Coletivo em excessiva tensão com os demais vereadores desta cidade, causando indisposição desnecessária, sobretudo porque o campo da política é o palco central da vida pública e sempre teremos de saber lidar com diferenças.
Apesar da inusitada “Nota da Câmara”, manteremos o canal do diálogo aberto com todos os vereadores, sem que isso implique na revogação do compromisso com o Mandato Coletivo e da proposta de participação da sociedade nas decisões políticas e no exercício da cidadania. Também cumprirei fielmente as funções que o exercício da vereança me impõe, seja de fiscalizar e seja de propor leis de interesse da cidade.
Nesta missão outorgada pelo povo, o Mandato Coletivo não atuará para prejudicar a imagem pessoal dos vereadores, mas manterá o debate político vivo sem afetar a imagem institucional da Câmara ou dos demais edis.
Agradecemos o reconhecimento da “Nota da Câmara” em afirmar que o Mandato Coletivo é diferenciado, mas, com o devido respeito, refutamos tal título por considerar que o mandato faz apenas o que lhe cabe por prerrogativa constitucional.
Agradecemos, também, as manifestações positivas que recebemos de cidadãos e movimentos.
Quando somos questionados sobre as nossas atitudes e práticas é sempre uma oportunidade de diálogo que se abre e de divulgação da nossa proposta de vereança, sendo assim, aproveitamos para estender o convite a todos que quiserem conhecer um pouco mais sobre o Mandato Coletivo através dos seguintes canais de comunicação:
e-mail: paulo.camolesi@camarapiracicaba.sp.gov.br
telefone: 3403-6570/6571
blog: www.mandatocoletivopiracicaba.blogspot.sp.gov.br
HELIO ROCHA
6 de julho de 2013
Amstalden,
Perfeito o seu discurso.
Corcordo em tudo o que foi descrito.
Tiro no pé é o que a Câmara deu numa nota apócrifa. tentando insuflar os demais vereadores contra o Camolesi.
Não se pode admitir tais inserções que visam desestabilizar o digno, coerente, sério, comprometido com a população e consciente de seu papel como legislador.
abr
helio rocha
Daisy Costa
6 de julho de 2013
Deveríamos divulgar os nomes dos 5 vereadores que assinaram este nefasto ‘esclarecimento’, sendo ainda, 3 dos ‘novos’… em vez de ‘nobres’ deveriam ser entitulados de ‘ínfima plebe’…
Amadeu Provenzano Filho
6 de julho de 2013
Caros Amstalden e leitores
O cargo de vereador é público e pago com dineiro público. A Câmara como sabemos, tem um “meio” portal da transparência. Ao mesmo tempo em que o tem, ela como instituição, deixa de sê-lo transparente quando publica essa nota de esclarecimento que mostra, sem sombra de dúvidas a total falta de lisura de pessoas despreparadas sem preparo político
que exercem o cargo de forma nada democrática, dominante, excessivamente corporativista e truculenta, porque se esconde no anonimato. Cumprimento o amigo pelas suas lúcidas considerações. Penso que os advogados do Paulo Camolesi já tomaram as providências, mas não caberia uma Ação Publica no Ministério Público para que os nomes do autor ou autores da NOTA DE ESCLARECIMENTO apareçam e respondam por isso?
Eduardo Stella
6 de julho de 2013
A nota simplesmente quis colocar o Paulo Camolesi, que tem como grande diferencial o sucesso do mandato coletivo e de rejeitar a diferença salarial, como sendo iguais a eles.
Na verdade querem a todo custo que o Paulo seja “mais um” vereador de RABO PRESO com interesses que não os da população.
Andrea R. Martins Corrêa
6 de julho de 2013
Os “tiros no pé” desta lamentável Câmara que temos têm sido dados com frequência, né? Não vou continuar o comentário para não correr o risco de ser processada, mas compartilho a imagem sobre os tiros… pode ocorrer qualquer hora de não ser no pé…
Agora que o povo toma as ruas, principalmente, quem sabe haja maior participação no dia-a-dia, junto as instituições, pois essa é que seria a grande mudança.
Evandro Mangueira
6 de julho de 2013
Um Texto sem uma assinatura, não deveria sequer ser lido!
Antonio Carlos Danelon
6 de julho de 2013
A ‘Nota de Esclarecimento’ da Câmara de Vereadores em relação ao procedimento do vereador Paulo Camolesi depõe contra si mesma. É pura inveja. Naquela Casa existem pessoas especializadas em apagar a luz de quem quer clarear a escuridão. Por isso, acho um assunto sem importância frente ao caos em que se encontra cidade quanto ao transporte coletivo, criminalidade, drogas envolvendo adolescentes, favelas abandonadas, gente morrendo nas UPAs, contratos públicos questionados, contas rejeitadas, buracos, mato, etc. Ademais que moral tem vereadores que se deram um aumento de 66% para questionar um colega que o dispensou? Que imagem eles querem preservar? Estão querendo preservar seus cargos. A Câmara tem donos e tudo o que for diferente tem que ter ‘autorização’ deles. Não perceberam ainda que novos tempos se aproximam e eles cairão de podre. Estão agora preocupados com a quantia que Paulo deve devolver? Quanta hipocrisia! Assinamos compromisso com o Reja por ser coerente com nossa proposta. A Câmara, e nela o Sr.Gaiad, sempre trataram o Reaja como baderneiros e agora o valorizam? A moralidade do aumento vem sendo questionada na Justiça, e sua revogação pedida no abaixo-assinado a ser entregue na Câmara, que no dia correu. Paulo Camolesi vem sendo ridicularizado pelos seus pares desde o início de seu mandato. Se mesmo com seu jeito humilde e respeitoso vem incomodando tanto, sou obrigado a concluir que além da inveja há outros interesses em jogo menos os da população. Faço parte do Mandato Coletivo desde início e a candidatura de Paulo Camolesi foi por nós preparada desde 2005, quando nem sombra de Reaja havia. Nosso desejo é somente cumprir nossa obrigação e direito de participar efetivamente na construção de uma cidade melhor. Sabíamos muito bem as cobras que iríamos enfrentar. A própria Câmara sinalizou que estamos no caminho certo, pois receber elogios dessa legislatura seria um demérito. A perseguição é mais condizente com a postura de parlamentares que se comportam como homologadores do Executivo e servidores do poder econômico, que vem transformando nossa cidade num inferno, onde eles também vão se queimar.
Eloah Margoni
6 de julho de 2013
Faço minhas as palavras de Luis F. Amstalden. Excelente artigo, e lamentável a atitude desses vereadores sem grandeza alguma! Por isso não lhes dou meu voto.
E, por causa das atitudes nobres e corajosas do vereador Camolesi, cujo mandato é fruto da luta votoriosa de um grupo engajado de cidadãos, com os mais dignos propósitos, merece ele meu apoio, novo voto e sinceros aplausos.
Fernanda
6 de julho de 2013
E já foi anunciado pelo Diretor de Comunicação através do Jornal Piracicaba de hoje (6/7) que não teremos espaço para resposta no site da Câmara.. como pode? Indignação total.
Uma correção sobre o endereço eletrônico do blog:
http://www.mandatocoletivopiracicaba.blogspot.com.br
Maria
6 de julho de 2013
Raramente eu o vejo, caro blogueiro, nas dependências da Câmara acompanhando o que acontece por lá, teve tempo sim quando da manifestação recentemente ocorrida defronte àquela Casa de Leis, provavelmente para testemunhar in loco os protestos que por lá ocorreram. Simpatizante e aparentemente admirador do vereador Paulo Camolesi, seria de bom alvitre que o blogueiro acompanhasse os trabalhos do edil. O tão propagado Mandato Coletivo não é nenhuma novidade, já existe há muito tempo, modelo interessante, particularmente acho…não, tenho certeza que é uma das melhores formas de exercitar a nossa tão recente democracia, que alguns insistem em transformar em anarquia. Voltando ao Mandato Coletivo, queria aqui fazer algumas observações; o grupo que acompanha o vereador são pessoas conhecidas do Legislativo piracicabano, “Totó” Danelon, Storel, Hélio Rocha, Ninfa, Dayse, Eduardo Stella, entre outros, me parecem ser sempre os mesmos, nem mais e nem menos. Mandato Coletivo, de uma forma bem sucinta, se faz com lideranças comunitárias, entidades, enfim, com a sociedade organizada, realizando-se reuniões em bairros onde o POVO faz as suas reivindicações que serão, posteriormente, transformadas em indicações ou nas mais diversas formas de proposituras a serem apreciadas no plenário da Câmara, na Casa do POVO, correto? Pelo menos eu entendo desta forma. Porque digo isso tudo, não vi até agora nenhum projeto de ALCANCE SOCIAL AMPLO apresentado pelo vereador Paulo Camolesi, a bem da verdade, nesse semestre a atuação do nobre edil foi morna, tanto ele como o vereador Chico Almeida me parece depender muito do vereador Paiva, esse sim com uma atuação corajosa, tanto nas discussões como na defesa de suas idéias, postam-se de lado, olhando para o vereador Paiva e votam da mesma maneira, sei que os dois são inexperientes na vereança, mas o jogo começa a partir do momento que o juiz apita(me permita essa analogia). O que eu noto é que o vereador Paulo Camolesi e seu abnegado grupo estão mais preocupados com o salário dos vereadores e porque não com o salário dos secretários e do prefeito e acabam deixando passar um tempo precioso, lá se vão seis meses, onde já poderiam e deveriam ter apresentado propostas mais interessantes aja visto que, conforme disse o próprio edil, esse Coletivo se reúne ha mais de oito anos. Uma proposta que me chamou muito a atenção, foi a ineficácia na apresentação de emenda, retirando recursos da Secretaria de Educação, recebendo inclusive, parecer contrário. Ora, todos sabem que jamais pode-se tirar recursos de uma secretaria que necessita investir no mínimo 25% do orçamento público e olhe que seu atual chefe de gabinete foi vereador de muitos mandatos ou não! Quanto à devolução da diferença do valor percebido pelo vereador, me perdoe, pelo que eu vejo e ouço nas falas do vereador e do Reaja, eles não concordam com o aumento do subsídio, simples assim, respeito a opinião, tb penso que alguns que ali estão não merecem receber um valor como esse, porém, ele é legal, pode não ser moral, mas é legal. Agora quanto a devolução o faça de forma correta, devolva aos cofres públicos e pronto, simples assim, não precisa esperar a decisão da justiça, até porque ele não pode e não deve usar esse dinheiro pra ajudar qualquer entidade /instituição, correndo o risco de configurar compra de voto em última analise. O senhor “Tóto”, tive um cãozinho com esse nome era bagunceiro, latia por qualquer coisa, enfim fazia uma algazarra por nada…rssss, bom voltando ao Totó Danelon, ele disse na coletiva de imprensa que não conseguiu protocolar o projeto com as vinte mil e tantas assinaturas porque ele “deu com as portas na cara”, faça-me um favor, a Câmara se localiza a rua Alferes José Caetano, 834 e ele pode protocolar o tal projeto a partir das 8:00 até as 18:00 horas ou ele quer fazê-lo com bastante público, transformar aquilo num palco, discursos inflamados, frases de efeito, cartazes com palavras de ordem, vaias e aplausos…enfim, como o meu cãozinho…muita algazarra… o que vale é o voto no plenário, a regra é clara, ah ia me esquecendo, a declaração que a Câmara postou no site oficial da Casa tem título, “NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CÂMARA DE VEREADORES” “CÂMARA DE VEREADORES” e tem Mesa Diretora e tem Presidente, são eles os responsáveis pela administração da Câmara e o Presidente o ordenador jurídico, é bom informar-se antes de escrever inverdades, e por favor, pessoal do Reaja que bradou aos quatro cantos que o estado é laico, precisa avisar o seu representante na Câmara para que ele não entre com a imagem de Nossa Senhora nas mãos, sou católica e achei de uma hipocrisia barata essa atitude, sejam coerentes por favor!!!!
ET.: Ficaria bem mais ético do que se brada pela boca do vereador Camolesi, se todos de seu gabinete, também devolvesse o dinheiro que recebem desta Casa que tanto os envergonham aos cofres públicos, fica a dica…com certeza a plateia aumentará, bem como os aplausos/votos também.
blogdoamstalden
7 de julho de 2013
Muito Bem, cara Maria Dolores. Obrigado por comentar.
Se a Sra. não me viu é porque trabalho a noite, lecionando, mas se a sra. não acha isso relevante, o que posso lhe dizer? De fato pude ir a algumas manifestações, e vou sempre que puder, é uma coisa boa, sabe? Sua ironia não faz sentido também porque eu afirmei (sugiro que leia direito o texto) que não faço parte do Mandato Coletivo porque eles se reúnem as sextas a noite, quando estou lecionando. Quanto a Câmara, tenho a comodidade de acompanhar pela internet e pelos jornais. E para ser sincero, na última vez em que estive lá em sessão, ouvi setenta proposições de moção de aplausos e nome de ruas… chato, sabe, principalmente numa cidade que gastou fortunas em obras desnecessárias e em que morrem pessoas nas UPAS.
Sua mensagem, no fundo, é uma defesa do subsídio dos vereadores e de alguns deles, e, por isso, sendo este blog plural e democrático, ela é bem vinda. No entanto, parece que a sra. não leu direito antes de comentar. Leu sobre o por que dos depósitos em conta poupança? Também não conhece, a julgar pelo que vejo, a estrutura do Mandato e os grupos na periferia que ele representa. Não vou apresentar isso porque não tenho certeza de que a sra. vai ler direito, logo não vou perder tempo digitando.
Quanto a falta de projetos sociais, bem, pode ser, mas a favor dele só resta dizer que estão a seis meses e tem muita gente para opinar antes de propor. Outros vereadores, que a sra. inclusive cita, estão lá a oito anos e deixaram passar pontes, orçamentos da educação rejeitados pelo tribunal de contas, subsídios para empresas de retorno questionável, etc. Tanto tempo e só agora quer virar líder oposicionista. Ainda aposto no pessoal do Mandato, que foi e é coerente, embora inexperiente. Já outros, que inclusive estavam na passeata com vinte mil pessoas, poderiam ouvir o clamor deste vinte mil e renunciar ao aumento.
Em relação a assessoria, vou deixar que eles respondam.
Em relação ao legal e ao moral, triste sua análise. O moral, o ético, tem preferência e é mais importante do que o legal. Leis são arranjos dinâmicos, que devem ser mudadas de acordo com as necessidades e com a busca sempre constante da boa organização social e da verdade.
A sra. sabia que na Alemanha nazista era “legal” tomar os bens e mais tarde a vida dos judeus? Pelo seu raciocínio, estava certa então a perseguição.
Quanto a sua observação sobre a emenda da educação, vou me informar. Mas dadas suas dificuldades de leitura, não me espantarei se a questão for outra.
Sobre a “nota de esclarecimento”, se tem mesa e presidência, porque não assinam? Modéstia? Não acho que escrevi inverdades, mas sim que não tem assinatura. Se a mesa é responsável, assuma publicamente. Não seria mais ético?
Sobre as pessoas que citou, Ninfa, Daisy, Totó, Storel, Hélio Rocha, Eduardo Stella… puxa, tudo o que posso dizer é que estou em boa companhia…
Sobre a imagem de Maria, Camolesi é um homem simples e religioso. Estava se sentindo tenso e levou sua “mãe”. A palavra hipocrisia é desrespeitosa, sabe? A sra. não tem o direito de julgar esta atitude nem de questionar a fé dele, muito menos de chamá-lo de hipócrita, que foi o que fez.
Ah, mas em relação ao Totó, a sra. parece ter algo pessoal em relação a ele.
“dolores” de cotovelo?
😉
Antonio Carlos Danelon
7 de julho de 2013
Você de novo Maria cheia das dores? Primeiro aprenda a colocar suas idéias com clareza, depois se meta a escrever. Tem gente que fala muito e diz nada. Para ajudá-la mando-lhe um pensamento de Athur Kundher :”Quando não souberes o que dizer usa palavras grandes…
Elas, quase sempre, enganam pessoas pequenas”.
Seu ensino fundamental deve ter sido muito ruim ou você cabulava aulas de português. Nem ponto final você sabe usar. Faz uma salada que ninguém entende. A gente começa ler seu texto e aos poucos vai sendo tomado por sentimentos de repulsa e asco. Você já participou de alguma reunião do Mandato Coletivo? E do Reaja? Quem disse que fui entregar abaixo-assinados na Câmara? Só você deve ter visto porque nem eu sabia. Parece que você está mais por fora que cabo de caneca. Quanto ao cachorrinho Totó, se infelizmente era esse era mesmo seu nome, deve ter morrido muito cedo ou fugido de casa, pois aguentar pessoas falsas e neuróricas não é coisa de um bom cachorro, muito menos com esse nome.
Camila
8 de julho de 2013
“pode não ser moral, mas é legal.”- Sem mais
Evandro Mangueira
8 de julho de 2013
De doer a Alma, essa frase!
Anônimo
7 de julho de 2013
Parabéns, Amstalden, pela clareza de suas considerações e por apresentar as 2 Notas de Esclarecimento. A da Câmara é realmente um “tiro no próprio pé”, mostrando muita INCOMPETÊNCIA e ou MÁ FÉ em afirmações como a que diz que o vereador Paulo Camolesi deveria devolver R$ 4 331,65 em vez de R$ 3 160,00. Será que não sabem dos descontos, como IRRF? Ou acreditam que somos idiotas a serem enganados? Quem mandou e quem escreveu esses “Esclarecimentos” que, em vez de esclarecerem, obscurecem os fatos, tratando-nos como tolos? A quem acham que enganam?
O que denigre nossa Câmara de Vereadores NÃO é um Vereador que procura ouvir a todos os que se interessam em participar do Mandato Coletivo (e somos muitos, e dos mais diversos setores, com partidos ou sem) para cumprir as FUNÇÕES de Legislar, Fiscalizar,… para atender aos interesses de toda a população. O que denigre qualquer LEGISLATIVO Municipal é a maioria dos vereadores “obedecer” cegamente ao EXECUTIVO, aprovando propostas contrárias ao interesse público e rejeitando outras que atenderiam ao interesse coletivo.
Por que vereadores (e outros legisladores) deixam de cumprir estas obrigações e de fiscalizar ações erradas ou omissões do Executivo? O que “ganham” com isso? Por que costumam aumentar suas remunerações e a do Prefeito e dos Secretários sem divulgar antes para a população, que paga tudo através de uma das maiores Cargas Tributárias do planeta?
São algumas das dúvidas que fazem a população desacreditar nestes 2 Poderes.
Carla Betta
7 de julho de 2013
É este ou não é este um debate de idéias e ideais? Estou pasma com a desfaçatez desta D. Maria de comparar o Totó a um cachorro, na medida da comparação que ela faz! Mais um equívoco, pois os cães, brincalhões ou retraídos, possuem inúmeras e valiosas qualidades!
Anônimo
7 de julho de 2013
Eu me arriscaria a dizer, Carla, que a Maria é conhecida/amiga/parente de alguém que fica “mal na fita”
Anônimo
7 de julho de 2013
Ou o alter-ego de dois edil que se fundiram … Lá em “PaiTre” …. Tre chique …
Eduardo Stella
7 de julho de 2013
Prezada “Maria”,
O senhor está mal informada e tem a renitente mania de misturar as coisas para servir os seus propósitos.
O Reaja Piracicaba é uma coisa distinta do mandato coletivo e penso que o vereador Paulo não foi eleito pelo Reaja como tem tentado-se dizer por aí. Toma cuidado só pra não misturar as coisas.
O Mandato Coletivo é algo inédito em Piracicaba e tem se mostrado muito eficaz em outras cidades, mas ainda penso que é algo novo em construção e mesmo assim se mostrou interessante forma de legislar.
Não quero desmerecer o trabalho de ninguém, porém, dizer que o Paulo nada fez é uma coisa sem nexo. Me lembro perfeitamente que o trabalho do mandato, incluindo assessoria técnica jurídica, impediu uma troca de um terreno na Terras do Engenho por outro no Chicó, numa transação que seria catastrófica para a cidade. As vezes não adianta subir na tribuna, falar … xingar … criticar e se mostrar “corajoso” se os projetos nunca são aprovados. Posso elencá-los aqui:
– CPFL x poste na frente da garagem
– Aquário
– Tarifas de ônibus (partiu do executivo a decisão de baixar)
– 66 emendas do PPA englobadamente rejeitadas
ETC … se eu olhar as pautas poderia elencar vários outros itens.
E outra coisa que a “senhora” está mal informada, ao citar meu nome tentou colocar-me como quase integrante do Mandato Coletivo. Isso é inverdade … estive sim em duas ou três reuniões desse grupo, que me agrada muito é verdade, mas não sou dele pois até me considero inepto para assumir tal tarefa.
Quanto ao Estado Laico, sim … considero plenamente válida vossa colocação e concordo até.
Agora, no que tange a entrega de assinaturas … sim, é necessário deixar toda população informada CORRETAMENTE sobre o que aconteceu nessa casa ao aprovar 66% de aumento REAL (e não é reposição da inflação, pois isso tem todo ano) enquanto os trabalhadores não passaram de 7% …
Isso é sim um desaforo para com o cidadão comum que custeia tudo isso!
Ah, “Maria” … escrever um texto apócrifo como aquela nota é estranho … assim como o comentário da “senhora” … também sem identificação. O artigo 5º em seu inciso IV diz “IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”
Então, se a “senhora” vem em um espaço público criticar ou colocar sua opinião, que todos nós respeitamos, que faça de acordo com a CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Eduardo Stella
7 de julho de 2013
Luis Fernando, tive que refazer a postagem, apaga esse posting.
Eduardo Stella
7 de julho de 2013
Prezada “Maria”,
O senhor está mal informada e tem a renitente mania de misturar as coisas para servir os seus propósitos.
O Reaja Piracicaba é uma coisa distinta do mandato coletivo e penso que o vereador Paulo não foi eleito pelo Reaja como tem tentado-se dizer por aí. Toma cuidado só pra não misturar as coisas.
O Mandato Coletivo é algo inédito em Piracicaba e tem se mostrado muito eficaz em outras cidades, mas ainda penso que é algo novo em construção e mesmo assim se mostrou interessante forma de legislar.
Não quero desmerecer o trabalho de ninguém, porém, dizer que o Paulo nada fez é uma coisa sem nexo. Me lembro perfeitamente que o trabalho do mandato, incluindo assessoria técnica jurídica, impediu uma troca de um terreno na Terras do Engenho por outro no Chicó, numa transação que seria catastrófica para a cidade. As vezes não adianta subir na tribuna, falar … xingar … criticar e se mostrar “corajoso” se os projetos nunca são aprovados. Posso elencá-los aqui:
– CPFL x poste na frente da garagem
– Aquário
– Tarifas de ônibus (partiu do executivo a decisão de baixar)
– 66 emendas do PPA englobadamente rejeitadas
ETC … se eu olhar as pautas poderia elencar vários outros itens.
E outra coisa que a “senhora” está mal informada, ao citar meu nome tentou colocar-me como quase integrante do Mandato Coletivo. Isso é inverdade … estive sim em duas ou três reuniões desse grupo, que me agrada muito é verdade, mas não sou dele pois até me considero inepto para assumir tal tarefa.
Quanto ao Estado Laico, sim … considero plenamente válida vossa colocação e concordo até.
Agora, no que tange a entrega de assinaturas … sim, é necessário deixar toda população informada CORRETAMENTE sobre o que aconteceu nessa casa ao aprovar 66% de aumento REAL (e não é reposição da inflação, pois isso tem todo ano) enquanto os trabalhadores não passaram de 7% … Que nós saibamos … manifestação é uma coisa garantida pela Constituição Federal e serve como forma de CONSCIENTIZAR a população. INFORMAR … e pode acreditar … tem funcionado! Aliás, essa nota é a prova desse funcionamento. Tá incomodando …
Isso é sim um desaforo para com o cidadão comum que custeia tudo isso!
Ah, “Maria” … escrever um texto apócrifo como aquela nota é estranho … O artigo 5º em seu inciso IV diz “IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”
Quem escreveu essa nota ?
Eduardo Stella
7 de julho de 2013
Convidamos a senhora “Maria” que defende abertamente que o trabalhador tenha aumento de 5% … 7% e que o vereador tenha 66% de aumento a duas coisas:
– Se identificar corretamente como aqui todos fazem;
– Nos acompanhar em um só dia nas ruas pra ver o que o povo pensa dessa disparidade de aumento salárial;
Pode ser entre empresários médios/pequenos e micros, funcionários públicos, trabalhadores de diversas categorias, trabalhadores informais, aposentados e … enfim … em qualquer lugar.
Vamos escutar o povo falar junto conosco?
Nós do Reaja só não temos mais assinaturas pois trabalhamos a semana inteira e temos que trabalhar … mas trabalhar DE VERDADE ….e ainda dispomos do tempo livre pra engajar a população em uma causa. Bom, o resultado disso já devem estar sendo sentido …
Fico sabendo de cada saia justa … nas lojas … nos estabelecimentos …
A verdade por trás do ataque ao Paulo penso ser essa.
Gleison Zambon
7 de julho de 2013
Seria a tal “Dona Maria” uma Maria mesmo? Ou seria algum vereador, ou assessor, ou funcionário da Câmara em defesa dos “patrões”? Ou seria ainda o(a) próprio(a) autor(a) da “nota de esclarecimento” apócrifa? Fica a impressão que o(a) autor(a) do comentário não leu as notas de esclarecimento, e se leu não entendeu, e se entendeu age de má fé, como outras pessoas tem feito. Fica também a impressão que a “Dona Maria” nada conhece do mandato coletivo, e assim também é manipulada em razão de sua ignorância e ingenuidade. Ou conhece muito bem, e se sente ameaçada em seus privilégios, vai saber… quem acompanha o trabalho do Paulo Camolesi e a atuação do Mandato Coletivo sabe a que serve e a quem incomoda esta maneira de se fazer política. De qualquer maneira, fica o convite à “Dona Maria”: se não for um político, assessor ou servidor incomodado com o mandato coletivo, venha conhecê-lo pessoalmente. Agora, se for mesmo um destes cidadãos que tem a ideia fixa e imutável, imposta pelo senso comum, que “político é tudo igual”, não acreditando em qualquer possibilidade de mudanças (talvez até por empatia com estes políticos “tudo igual”, com o mesmo caráter e princípios – ou falta destes), sugiro que se afaste mesmo da política, e quando chegarem as eleições anule seu voto ou vote em branco, pois são pessoas assim – que se dizem indignados com a classe política – mas devido a ignorância acabam elegendo os mesmos coronéis de sempre.
E meu comentário não é apócrifo, assumo total responsabilidade. Quem me conhece sabe bem quem sou.
Fernanda
7 de julho de 2013
Dona Maria querida, nossas reuniões são quinzenais, participe! Todas suas questões são pertinentes para que nós, juntas, possamos construir uma Piracicaba mais justa! Um beijo e bom domingo!
Gleison Zambon
7 de julho de 2013
Entendo que o Mandato Coletivo deverá permanecer atento, pois ficou nítido que está incomodando “poderosos”. Em menos de seis meses de mandato, duas ações tentando desestabilizar o grupo: o ofício sobre o artigo do Storel e a “nota de esclarecimento”. Embora considere que ambas foram inócuas, há de se tomar muito cuidado com quem tenta, através de notas apócrifas e PSEUDÔNIMOS, desestabilizar o grupo e manipular a opinião de pessoas ingênuas e desinformadas. E ficou claro, também, que se tratam de pessoas vazia de caráter, preocupadas apenas em manter o “status quo” e se perpetuarem no poder, em defesa apenas de seus interesses.
Barack
7 de julho de 2013
Destaques do comentário da “suposta Maria”:
“… vereador Paiva, esse sim com uma atuação corajosa, tanto nas discussões como na defesa de suas idéias…”
Tirem suas próprias conclusões!
(lembrando que qualquer um pode comentar aqui com nome falso)
Barack Obama
blogdoamstalden
7 de julho de 2013
Mr. President… Welcome to my blog, but… I SUPORT EDWARD SNOWDEN!
Eloah Margoni
7 de julho de 2013
D. Maria Dolores tem uma capacidade de se exprimir tão desprivilegiada,que nem vale `a pena perder-se muito tempo com ela. Quanto ao Totó Danelon, expressiva figura de Piracicaba contemporânea, tenho certeza de que não é ofensa compará-lo a um cão, animal de soberbas qualidades; nem para ele nem para o cão. O mesmo não se aplica a muitos, pois os cães não merecem tanto desprestígio!
Evandro Mangueira
7 de julho de 2013
Como eu adoro os cachorros e como também gosto de latir, e acho que muitos aqui também gostam! Em um homenagem ao Totó (Cãozinho que a Maria teve) e ao Totó (Nosso colunista e amigo) vai o meu latido, e convido a outros a latirem juntos! Afinal tem que latir porque morder não pode! AU AU AU!!
blogdoamstalden
7 de julho de 2013
Boa Evandro, eu vou aderir.
AU AU AU AU AU AU AU AU!!!!!!!!!!!!
AUUUUUUUUUUU!
Estes latidos foram em sua homenagem, Totó Danelon.
Carol
7 de julho de 2013
Parabéns Amstalden pelo blog. As informações que você coloca aqui são de suma importância. Quanto a tal Maria tenho que concordar com o Gleison Zambon.
blogdoamstalden
7 de julho de 2013
Obrigado, Carol. Também concordo com ele e com os demais. Enfim, o blog existe para debater, né? Com o tempo algumas pessoas aprenderão.. Já outras…
Antonio Carlos Danelon
7 de julho de 2013
Você de novo Maria cheia das dores? Primeiro aprenda a colocar suas idéias com clareza, depois se meta a escrever. Tem gente que fala muito e diz nada. Para ajudá-la mando-lhe um pensamento de Athur Kundher :”Quando não souberes o que dizer usa palavras grandes…
Elas, quase sempre, enganam pessoas pequenas”.
Seu ensino fundamental deve ter sido muito ruim ou você cabulava aulas de português. Nem ponto final você sabe usar. Faz uma salada que ninguém entende. A gente começa ler seu texto e aos poucos vai sendo tomado por sentimentos de repulsa e asco. Você já participou de alguma reunião do Mandato Coletivo? E do Reaja? Quem disse que fui entregar abaixo-assinados na Câmara? Só você deve ter visto porque nem eu sabia. Parece que você está mais por fora que cabo de caneca. Quanto ao cachorrinho Totó, se infelizmente era esse era mesmo seu nome, deve ter morrido muito cedo ou fugido de casa, pois aguentar pessoas falsas e neuróricas não é coisa de um bom cachorro, muito menos com esse nome. Quanto ao AU, AU,AU de vocês, amigos e amigas eu os ouvi e como bom vira-latas vai o meu AU,AU. Só não vou fazer é xixi no poste da Maria.
Ninfa Sampronha Barreiros
8 de julho de 2013
Ótimo texto Amstalden, como sempre.
CF: “Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição..
Então, fez-se uma publicação com relação ao mandato coletivo do PC e o mandato coletivo do PC respondeu, apenas não entendi porque o vereador não pôde publicar na site da Câmara, uma vez que é quem fala pelo MC. Considero isso é muito grave, gravíssimo inclusive.
Dito isto, penso que o problema todo é que a Representatividade do Paulo Camolesi (eleito nas urnas como os demais) não se coloca ou colocou-se à prova, porque essa representatividade é participativa.
Há um número elevado de pessoas que não só o elegeram como também o auxiliam a exercer o seu papel, qual seja, o de fiscalizar o Executivo. Se estão tão preocupados com a moralidade administrativa, porque não acompanham o desenrolar da Ação Civil Pública movida contra os mesmos pelo Ministério Público.
Temos muita coisa não funcionando na cidade (Padrão Fifa), isso sim é de suma importância!
Daisy Costa
8 de julho de 2013
Sra. Dolores: Estou agradecida por citar-me no rol de pessoas tão admiráveis, evoluídas e que têm preocupação com o próximo; mas sinto dizer-lhe que não participo do Mandato Coletivo, por minha agenda ser muito extensa, pois tenho inúmeras outras atividades já anteriormente assumidas… Acompanho e apoio totalmente o Mandato do vereador Paulo Camolesi, o qual me faz sentir orgulho de ser eleitora dele. Noto que esse seu ‘discurso’ dá até pra identificar de onde saiu – será que a senhora existe mesmo? Ou usou da evasiva do pseudônimo? Sugiro que procure conhecer melhor o Reaja Piracicaba e suas propostas, que não se resumem no subsídio dos vereadores, mas intensificadas no firme propósito de transparência, que por sinal há 20 projetos de lei engavetados na Câmara de Vereadores que tratam exatamente disso. Que tal a senhora dar uma cutucada lá, pra ver se desengavetam e votam esses projetos?
Tanto no RP como no MC há diversidade de pensamentos, cujos integrantes não são os mesmos, como a senhora afirmou e, por oportuno, convido-a a participar destas reuniões e ações de cidadania e deleitar-se com pessoas de bons propósitos, pois ao que me parece, a senhora carece da convivência com algo maior. E, nesse sentido, esclareço, ainda, que cada integrante tem sua fé ou ausência desta e aviso-a de que o RP, enquanto coletivo, nunca levantou bandeira sobre o estado laico.
Como se diz por aí, ninguém chuta cachorro morto, portanto o MC e o RP procuram assumir a coragem e a ousadia de serem construtores de uma nova geração e ser instrumento de paz num mundo marcado pela violência, desemprego, lucro, posse e corrupção.
André Tietz
8 de julho de 2013
OMG, fucking awesome…. the lady might be someone related to nepotism. There the definition goes: Nepotism is favoritism granted in politics or business to relatives regardless of merit. The term originated with the assignment of nephews to cardinal positions by Catholic popes and bishops. Nepotism is found in the fields of politics, entertainment and business, particularly small businesses.
Mary Silva
9 de julho de 2013
Parabéns ao professor Amstalden, mais um brilhante texto.
Infelizmente, há uma podridão que domina a câmara de nossa cidade e quando surge alguém de bem, esses indivíduos não se aguentam e tentam de maneiras asquerosas desmoralizar os que realmente estão representando o povo. Diferente dos que vivem saindo em jornais apontando os problemas da cidade e não ajudando na solução, que fingem coisas que não existem pra estar na mídia e que de quebra saem como vitimas, o senhor Camolese está fazendo na prática o que o resto mal faz na teoria.
Alias, não me espantaria descobrir que essa Maria do Bairro que posta comentários imaturos e tipicamente burgueses, fosse na verdade um dos vereadores que nos “representam” como é sabido mas ninguém comenta que alguns ao invés de trabalhar ficam em redes sociais procurando “pelo em ovo”.
blogdoamstalden
11 de julho de 2013
Obrigado, Mary, e alguém me contou que talvez o nome seja “marisa do bairro”. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Paulo Ricardo
9 de julho de 2013
Resposta a Maria inconveniente.
Seria mais conveniente a Sra. dar as caras e falar, suas escritas são confusas, baixas e sem coerência, apenas atacam e não propõe nada.
Nas sextas feira alternadas (uma sim outra não) temos as reuniões do mandato coletivo, a Sra. esta convidada a participar e apresentar suas posições para que as pessoas acatem e sempre acrescente.
A maiorias dos que comentam o texto participam dos grupos tanto do mandato coletivo quanto do Reaja Piracicaba. Sua atitude foi como a de uma criança que aprecie ou desaprecie alguma coisa
Adhair
10 de julho de 2013
Bem que dizem que “o pior cego é aquele que não quer ver ou enxergar…” 66% de aumento enquanto trabalhadores e aposentados mal chegam a 7 ou 8% é legalmente indecente, ou indecentemente legal. Eu preferia ver a moralidade prevalecendo como citou o Sr. Amstalden. E tem razão quem disse que a senhora reclamante escreve mal… Também pudera, faz parte do grupo dos piores cegos!!!!
blogdoamstalden
11 de julho de 2013
Pois é, Adhair. Alguém precisa explicar para estes vereadores e para esta sra. Maria Dolores, que anos atrás a lei determinava a escravidão no Brasil. Era legal… mas era ético?
FLORISVAL DOS SANTOS
10 de julho de 2013
BOM DO JEITO QUE A COISA VAI VEREADOR USA SUA IMAGEM COMO SE FOSSE EMPREGO OS VEREADORES DE PIRACICABA SE TIVESSEM VERGONHA NA CAR RENUNCIARIAM PORQUE,UM TRABALHADOR ESSE ANO TEVE UM AUMENTO MENOS QUE NOVE POR CENTO E CAMARA FAZ FANFARRA COM O DINHEIRO PUBLICO,E UMA VERGONHA CACETE NELES