No passado, quando a humanidade era mais primitiva na tecnologia, não havia muita opção de sobrevivência a não ser competir e matar.
Mas aprendemos, dominamos técnicas e desenvolvemos conhecimento. E isto tudo pode nos permitir agir de outras formas, coexistindo, harmonizando e preservando ao invés de destruindo, até porque, precisamos do equilíbrio na natureza.
“Pode”, mas nem sempre faz. Tenho a sensação de que, depois de tantos milênios matando e destruindo para sobreviver, adquirimos uma maneira de pensar automática, voltada à destruição, mesmo que, agora, possamos fazer diferente.
Está na hora, penso eu, de reconsideramos nossa forma de agir. A tecnologia que nos deu as armas eficazes para matar, também nos deu formas alternativas de sobreviver sem destruir. Há muito ainda a fazer, a desenvolver, mas é um caminho e, penso eu, um caminho correto o de buscar a harmonia.
Este vídeo demonstra este fato: a possibilidade de usar o conhecimento para a harmonia na sobrevivência, e não para a destruição.
Mais fantástico ainda: mostra a alternativa vinda de um garoto pobre, de um continente que o mundo ocidental costuma achar “primitivo”. Este vídeo maravilhoso, enviado por Carla Betta, é uma joia que demonstra a opção possível, mesmo em uma situação precária.
Veja, pense, sinta e, nesta semana, tente usar o seu conhecimento para a harmonia, não para a destruição.
Bom domingo e boa semana.
PS: na tela, à sua direita, embaixo, existe a opção de colocar legendas em português. Se não aparecer automaticamente, clique lá e escolha a opção.
http://www.ted.com/talks/lang/pt/richard_turere_a_peace_treaty_with_the_lions.html
Amadeu Provenzano Filho
3 de novembro de 2013
Impressiona como o adolescente desenvolveu a sensibilidade entre o perder do pai, consequentemente dele, e o perder da natureza na questão da sobrevivência, que as duas partem tem. Na verdade a extinção dos leões o levou a pensar diferente e desenvolver formas de não permitir a matança deles, tampóuco permitir que o pai perdesse o rebanho, e tentou as formas de fazer com que os leões não chegassem tão próximo, colocando em risco a integridade do rebanho, até que teve a percepção de como iludír os agressores predadores.
O segredo do sucesso da descoberta do adolescente, está na partilha. A partilha o conduziu ao caminho do ganho da bolsa de estudos, onde está podendo desenvolver mecanismos de novas descobertas. A partilha. ao que parece tão difícil de ser feita numa sociedade egoísta, egocêntrica, é o que impede que o simples se difunda. A partilha, quem diria, o fez voar. Esse fato até tem conotação bíblica. Deus nos deu asas de águia, não foi para voarmos razo e perto. Ao contrário, alto e para irmos longe, ou seja, partilharmos sem medo, sem fronteiras e sem a exploração do ser, pelo ser. Essa é a verdadeira globalização.
Evandro Mangueira
3 de novembro de 2013
Eu vi a história desse menino há algum tempo, e na época me impressionou muito, não porque seja pobre ou porque seja de uma país desfavorecido academicamente, mas porque sempre achei que o sistema educacional em que vivemos exclui gênios natos. Tem muita gente boa que não é aproveitada por eles não terem dinheiro para investir em educação de fato.
rikaferreira
4 de novembro de 2013
Muito bacana, me alegro tanto ao ver sensibilidade no ser humano cada dia mais desumanizado.
Quando queremos usar nosso potencial pro bem conseguimos fazer estas coisas lindas.