Tenho ouvido muita gente falando em “intervenção militar constitucional”. Mas isso existe?
Não, o que as pessoas na verdade estão pedindo é um golpe militar.
Mas o que é golpe de Estado? O que é golpe militar?
E qual o resultado e um golpe?
confira nesse vídeo feito e editado por minha pequena amiga Giovana Ferraz Perpétuo Libardi.
E compartilhe para que tantos não se enganem, como tem acontecido.
Amadeu Provenzano Filho
26 de janeiro de 2018
É sabido que as instituições constitucionais estão apodrecidas, desacreditadas. Temos uma constituição que a cada dia é modificada para atender a necessidade de proteção das garantias para se apropriarem indebitamente do patrimônio nacional que são as nossas riquezas naturais econômicas e sociais.Na verdade não uma Constituição com C maiúsculo.
Entendível claro, a sua colocação a respeito da quebra constitucional e entendida como ditadura. Necessário é entendermos e assumirmos o lema no nosso Pavilhão Nacional : Ordem e Progresso, hoje distante dos anseios da sociedade que seja entendida como NAÇÃO, e não só como um país inserido num mapa mundi. Entendo que, tudo acontecendo à revelia nos três poderes, estaria mais para o judiciário intervir e dissolver o Congresso e o Executivo, convocar as Forças Armadas para dar garantias ao STF convocar uma reforma política para redigir uma constituição exclusiva moderna, que feche as portas aos desmandos, e que coloque o Brasil à frente do seu tempo, e convoque novas eleições dentro dos padrões da modernidade internacional. Embora possa parecer absurdo, o lema do nosso Pavilhão Nacional deveria conter a expressão: ORDEM – PROGRESSO – RESPEITO. Euma Constituição que não permita mudanças funestas para privilégios como por exemplo a imunidade parlamentar para quem quer que seja, e de qualquer esfera. À esta altura, as Forças armadas já estaria de volta às suas origens, de prontidão para servir o país e não se apropriar dele. Senão para que Forças Armadas ? Para garantir fronteiras nas extensões das nossas ? Para garantir as nossas costas marítimas na extensão das nossas ? Do nosso mar territorial ? E para o nosso povo, quem estaria o serviço de proteção ? Gostaria de poder entender tudo isso no seu ponto de vista caro amigo Amstalden, já que voltará com novos vídeos. Gostaria de poder ser avisado sobre os próximos para poder acompanhá-los. Abraço.
blogdoamstalden
26 de janeiro de 2018
Meu amigo Amadeu. Concordo e comentei acima que a Constituição é um acordo que precisa evoluir. E que as castas políticas, no caso da nossa lei magna, se protegem muito bem, usando e artifícios anti éticos mas não ilegais, infelizmente. Como Cunha, que protelou seu processo até o fim e como Temer agora. Isso demonstra a necessidade de mudanças na lei e de controle social, algo sobre o qual já conversamos e até lutamos por, na época do Reaja. Eu escrevi, inclusive, um artigo, sobre ética e legalidade aqui. Mas, meu amigo, isso só pode ser feito através da mobilização popular e do controle social sobre a política. Não através das forças armadas. Elas são compostas por pessoas e não vão, simplesmente, intervir e depois voltar placidamente para os quartéis. Isso já ocorreu em nossa História? Eu não conheço caso assim. Não meu amigo, não podemos “terceirizar” isso. Não há saída senão nossa conscientização e mobilização para o controle das instituições, fazendo valer o primeiro artigo da Constituição: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”. Virão sim, outros vídeos. Um já está gravado. Conto com o nosso diálogo. Abraço
Junior Montz
26 de janeiro de 2018
Boa Tarde Professor. E qdo o STF, o congresso nacional e o TSE não obedecem a constituição ? Como fica ? Não se caracteriza caso emergencial ?
blogdoamstalden
26 de janeiro de 2018
Boa tarde Junior. Obrigado por comentar. O problema é que nenhuma destas instâncias de poder que você citou desrespeitou a constituição. Ah, sim, em particular o Congresso usou meios nada éticos, mas não ilegais, na defesa de Temer e Aécio, por exemplo. Então nesse caso não há quebra, embora isso nos leve a outro problema: o de que a Constituição não é perfeita e precisa evoluir de acordo com as necessidades e a evolução da sociedade. Assim seria o caso de se rever regalias que os políticos tem, por exemplo. Também seria o caso de termos mais referendos populares. Ultimamente a constituição foi mudada através de PEC, projetos de emenda constitucional, votados pelos mesmos políticos que garantem seus privilégios. E, mesmo que houvesse um flagrante desrespeito, ainda assim não se prevê intervenção militar. O papel das forças armadas é a defesa do país e a manutenção da ordem pública interna. No caso de desrespeito, além das medidas jurídicas cabíveis que podem ser requeridas pela própria população, o que deveríamos fazer é a insurreição. Nesse caso penso eu, através da desobediência civil.
No fundo, a questão se resume a politizar e conscientizar a sociedade para que ela exija mudanças e boas atitudes dos políticos. Político só tem medo disso, de população consciente e nas ruas. De resto, ditadura nunca foi a saída. Abraço
Rogério de Abreu Almeida
17 de fevereiro de 2018
Professor, acredita que essa intervenção militar é digamos assim “uma capa de fumaça” para que com isso a repressão ao povo seja feita de modo constitucional…digo isso por causa da reforma da previdência que querem votar e a grande maioria no Brasil é contra?
blogdoamstalden
24 de fevereiro de 2018
Para ser franco, não acho que seja cortina de fumaça para repressão. Acho que é cortina de fumaça para a real origem do crime: o fato de ser uma fonte de renda (execrável, é claro) para milhões de pessoas. E isso não vai mudar com repressão