Este Blog foi criado no dia 03 de Abril de 2012, porém sua postagem inicial só foi feita no dia 22 de Abril. Temos, portanto, um total de 24 dias “on line” contando com o dia de hoje, 15/04 que não acabou. Do início até agora 17:10 do dia 15 enquanto escrevo, já atingimos 3.001 visitas. Serão mais até o fim do dia.
Isto faz do Blog um “sucesso”? Não sei, sinceramente não sei. Quantidade não é qualidade.
Se, no entanto, eu utilizar o critério de avaliação dos comentários que tenho recebido, tanto no Blog quanto por mail, então sou tentado a dizer que sim, que é um grande sucesso. E digo isto não somente baseado nos comentários positivos, mas também nos críticos, como aqueles feitos aos textos sobre a nova passarela e sobre o Código Florestal. Aliás, comentários que podem ser vistos postados.
Sinto que, a proposta do Blog se realiza. Promover o intercâmbio, o debate, o pensamento crítico. É esta a intenção, numa época tão pobre de reflexões e tão rica em meios de informação.
Não sei o futuro. Mas desejo muito que isso continue, com mais e mais gente pensando, duvidando e existindo.
E, um das mensagens que recebi mostra a repercussão do Código Ambiental no exterior. El País, o jornal mais lido da Espanha, publicou uma matéria sobre o Código e sobre hidroelétricas na Amazônia. Não reproduzo a matéria, que está muito boa, aqui porque não tenho permissão para isso. Mas divulgo o link.
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/05/13/vidayartes/1336934527_533681.html
Leia e perceba como os europeus estão discutindo o Código mais do que nós.
Outro link interessante é o do Blog do Sakamoto, que aborda a questão da nossa incoerência ambiental. Aqui todos são “ambientalistas” de discurso, mas a prática é outra. Conheço bem isso. Minha tese de doutorado foi sobre isso. Confira lá:
Obrigado e abraço a todos.
Matthaeus de Oliveira Gerdes.
16 de maio de 2012
Lendo seu artigo e o do Sakamoto, voltamos ao assunto da falta de interesse e comprometimento da população para com as questões sociais e com o meio ambiente, principalmente por parte dos jovens (classe a qual pertenço) e que acredito, deveria ser a mais interessada. Essa tal incoerência, para mim, é fruto de uma população de olhos vendados.
Os cavalos geralmente andam com tapadeiras para não verem o que acontece em volta, assim não correm o perigo de se assustarem, enxergam apenas a frente, creio que estamos cada vez mais parecidos com eles, enxergando apenas a frente como se nada ao redor estivesse acontecendo, e é ao redor, ou seja, no presente que tudo acontece. Será que já estamos tão assustados assim, para fingir não enxergar ao lado ?? Creio que não.
Usando de ironia, tenho minhas dúvidas se não evoluímos dos próprios cavalos, pois muitos macacos se mostram mais “inteligentes” do que os humanos.
Comparo tudo isso a um circo, onde nós somos os palhaços, e a platéia, aqueles que riem, são os beneficiados por toda essa falta de interesse por parte da maioria. Demonstro um grande interesse por questões políticas e ambientais, com o intuito de cobrar o que a nós foi prometido na hora da campanha, porém muitas vezes “sozinho”, fazer algo que possa de fato mudar alguma coisa, é muito complicado e ter meios para isso é mais complicado ainda.
Aproveito para parabenizá-lo pelo Blog.
Abraços!
blogdoamstalden
16 de maio de 2012
Matthaeus, obrigado pelos comentários e pelo elogio.
De fato, creio que estamos um pouco “assustados” sim. Giddens, em outro texto além daquele que você leu em aula, analisa esta situação e diz que diante dos riscos, uma reação é a apatia. Outros autores também falam disso. Creio que é um fenômeno generalizado hoje em dia. Porém existem outras explicações também. Vc. chegou a ler os artigos “Casa Grande e Senzala” e “A Moça e os Impostos”? Estão aqui no Blog e abordam aspectos da “apatia” brasileira. Também há um outro, “Profecias e Corrupção” que toca o tema. Dê uma olhada se puder. O texto do Giddens, se interessar, eu indico depois.
Muito Obrigado pelas sua participação.
Espero contar sempre com ela.
Abraços.