Ao frequentar as sessões da Câmara Legislativa Municipal, pude perceber que os senhores vereadores têm seus valores e suas fragilidades, como todo ser humano. Ouvi aqui muito se falar em Deus, em solidariedade, mas presenciei desalinhos, desde membros chegando com atraso, ou saindo antecipadamente das sessões, ou falando em celulares ficando de costas para a mesa dos trabalhos, ou navegando em internet, e ouvi, até mesmo, alguns discursos carregados de desprezo e atrocidade.
Nosso frágil sistema eletivo fornece oportunidade para obtenção de votos por meio do clientelismo e, quando a vereança é direcionada a indivíduos, causa prejuízo às ações que contemplariam a coletividade, portanto sabemos que a reeleição tem sido garantida, é página que não vira.
Surge, então, um grupo de cidadãos, abnegados, requerendo transparência, pensando verdadeiramente no próximo, na coletividade e apresenta uma série de reivindicações que foram acolhidas com desdém por esta casa de leis. Os experientes e habilidosos políticos poderiam ter praticado ensinamentos valiosos, propondo debates fundamentados, com respeito, mas a que assistimos? A sucessivas tentativas de macular esse grupo, inclusive dirigidas de forma pessoal a determinados integrantes, em tons de ameaça e antidemocráticos.
Estas atitudes não cabem mais numa sociedade que busca evoluir e isto anuncia o grande desafio que temos de manter a serenidade e a fidelidade a Deus, que nos quer missionários, conscientes e livres.
Cada membro desta casa tem sua fé, seus familiares, filhos ou netos e sei que, ao olharem para estes que amam podem sentir a plenitude da vida e, muitas vezes nesse mundo nebuloso da política, à revelia da própria alma, revestem-se da miséria humana para articular e tragar aquilo que, no fundo, não concordam.
Para que não abandonemos o ser divino que somos, cabe a nós, eleitores ou eleitos, decidirmos o caminho a percorrer nesta vida: navegar em águas turvas ou cristalinas. Concluindo cito o trecho bíblico: “Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus” (Rom 14,10).
Daisy Costa (bancária aposentada)
PÁGINA QUE NÃO VIRA: Carta aos nobres Vereadores de Piracicaba. Por Daisy Costa
Posted on 16 de outubro de 2012 por blogdoamstalden
Posted in: Artigos, Colaborações
fernanda
16 de outubro de 2012
Realmente todos temos que comparecer diante do tribunal de Deus,….Ai daquele q usa o nome de Deus em vão….
Anônimo
18 de outubro de 2012
como diria BNegao, priorize as prioridades, priorize o que fará diferença na sua passagem!
qto mais nos envolvemos em movimentos, em conscientizaçao e atitudes, mais fica claro a sujeira nas quais estao envolvidos aqueles que se transparecem limpinhos e bonitinhos perante a sociedade, vestindo terno e gravata e sendo responsavel diretamente ou indiretamente por piorar o mundo, por nao se importar com a VIDA dos outros , que é em ultima instancia a unica coisa q verdadeiramente importa aqui agora .
mas o meu pensamento é, nas horas de pressao eh q ficam claras as posiçoes de cada um, seus valores e atitudes, um cafajeste qualquer que pensa que pode ameaçar alguem e se manter na sua vidinha mediocre ganhando milhares de PAPEIS, estah mto enganado, e cabe a cada um de nos , a seu jeito, responder à isso.
abraços