Amigas e amigos,
Essa é a nova capa do meu romance que ganhou uma forma linda nas mãos da Natalia Caruso.
Estou plenamente feliz ao informar que terei 30 cópias disponíveis a serem vendidas no valor de 45,00 reais
Que tiver interesse em comprar entrar em contato comigo pelo e-mail: evandromangueira@gmail.com
Os que quiserem comprar pelo site da editora Multifoco fiquem a vontade, mas via site existe o frete.
Espero que gostem e os que tiverem interesse em reservar a sua cópia de livro, entrem em contato. Agradeço a atenção de todas e todos e deixo a vocês uma parte do livro:
Pág. 28:
O Vale do Zerá e o esconder do Sol
Oito anjos optaram por andar ao invés de voar com o intuito de manterem um diálogo, mas também porque sabiam que em breve precisariam das luzes e não poderiam gastar suas forças com vôos. E isso porque necessitariam de muita energia, assim que entrassem no vale do Crepúsculo ou, como Gabriel prefere chamar, no vale do Zerá.
O dia era claro e já estavam caminhando há algum tempo quando um dos anjos, o Vaizata, que também era o que mais reclamava, começou a demonstrar cansaço daquilo tudo.
O caminho assustava, encontraram animais mortos, e por onde passavam o cheiro de carne apodrecendo era fortíssimo, como um cemitério a céu aberto; ossos e mais ossos espalhados pelo chão, toda espécie de criatura parecia ir àquele local para depositar-se em morte.
Vaizata, um anjo robusto, tom de pele levemente escurecido, cabelos mais curtos do que o de qualquer outro anjo. Semblante de investigação fazia parte de seu rosto fino, mas de traços que lembravam uma madeira talhada por um machado.
O que impressionava em Vaizata era o olhar: tinha um olhar terno, lembrava uma criança, se não fosse seu tamanho desproporcional aos demais e sua aparência que lembrava um nefilin. No entanto, quando olhava para os demais anjos, ele parecia pedir ajuda ou compreensão, mas sua personalidade era forte demais. Às vezes impetuoso, outras horas chegava a ser pedante, mas, em geral era um dos anjos em que mais se podia confiar.
Não demorou muito, ele começou a reclamar e, em um dos seus muitos lamentos, dizia:
– O Vale do Zerá – falou em tom de dono da verdade – é um dos piores lugares para um anjo. Lá, as nossas energias são sugadas de uma forma tão intensa que, se metade de nós sobreviver, vou considerar um milagre. Você, Arzel, sabe muito bem quantos seres ficaram perdidos por lá, quantos anjos que tentaram passar pelo vale e morreram. Se é que foi esse o destino deles mesmo, porque nunca ouvi falar de alguém ter voltado com vida daquele lugar.
– Pára de resmungar!
– Não estou resmungando Arzel, você sabe muito bem que os seres de todas as espécies, imortais ou não, querem entrar naquele vale e não é só pelas taças que estão lá. Dizem que a espada das espadas, a primeira, a espada alfa, aquela que daria a qualquer criatura o poder eterno, também se encontra lá!
– Sim, todos nós conhecemos a lenda, mas, nesse momento, o que nos importa são as taças – disse em tom de total reprovação.
– Claro – continuou Vaizata – não acredito nessas histórias, acho que o que dizem de Miguel ter escondido a espada naquele vale é pura lenda, não creio que seja realmente verdade… Imagine só! Miguel teria sobrevivido ao vale? E sozinho? Não, acho que não…
– Você já falou com Miguel alguma vez? – perguntou Arzel, no tom mais alto que conseguiu, e Vaizata respondeu com raiva:
– Não, claro que não!
– Portanto, pare de falar sobre o que você não conhece, e agora vamos tentar nos concentrar em como sobreviveremos ao vale, porque o portal é logo adiante! – e dizendo isso avistou um grande portal feito de ossos e pedras cinza.
O portal era alto e circular e, à sua volta inteira, se via muitas plantas nascendo. Mas, o que era mais importante estava do seu lado: uma placa montada em um pedestal feito de crânios.
Carla Betta
25 de novembro de 2013
SUCESSOS!!!
Evandro Mangueira
25 de novembro de 2013
Obrigado Carla