VERSO
No início era o verbo…
E, verborrágico, deus se fez o monossílabo de sucesso!
Depois deus fez a gente, e agente, paciente, fomos com ele versar.
O Verso mora no atrás das coisas,
(e foi Ele que plantou a flor no meio da Prosa).
Em canto, meio à contraverso: arranco eus de dentro de deus,
nem sempre meus, mas sempre só.
E dentro do eu, há flor do Verso, e assim invento e assino inverso…
Finjo que é tudo verbo.
Perverso, não me sinto só.
Fábio Casemiro
Posted in: Crônicas de Telópoli
Posted on 18 de novembro de 2013 por blogdoamstalden
0