Estava ele, um jovem, esperando algo. Não que algo acontecesse, apenas esperando algo. Um ônibus, uma carona, um conhecido pra acenar e mão e fingir estar feliz em vê-lo, um amigo pra conversar e ficar menos solitário naquela estação monótona e sombria, mesmo sendo três horas de uma tarde clara, quente e estranhamente calma. Esperava […]
agosto 8, 2012 por blogdoamstalden
Depois que o Senhor chamou minha mãe de volta, vi meu pai durante bom tempo chorando pelos cantos da casa pedindo que ela voltasse. Se para nós foi difícil, para ele mais ainda porque ela era o seu esteio. Quando se apagou a luz que ofuscava todos os defeitos, ele se viu diante de si […]
agosto 5, 2012 por blogdoamstalden
Ele surgia sem ninguém desejar. Se sorria, nunca vi. Seu rosto trazia um mapa da vida; mas, sem história ou geografia, sem idade ou saudades, muito menos poesia – impossível de contextualizar. Seu olhar indiferente e cabisbaixo não denunciava nem encarava, seguia inerte e fixo entre o acaso e o desejo, procurando […]
julho 31, 2012 por blogdoamstalden
Não sou poeta, mas de vez em quando, algo “parecido” com poesia flui para minhas mãos. Este texto foi assim. Fluiu quando obsevava os gatinhos brincando. Os mesmos sobre os quais escrevi outro dia, o Raj, a Jaya e a Satya. Aqui “brinco” novamente com os significados de seus nomes e suas atitudes. Peço desculpas […]
julho 21, 2012 por blogdoamstalden
Uma das ideias expressas no Ramayana, épico hindu que já resenhei neste Blog, é a de que o Deus Rama (mais conhecido no Ocidente pelo nome de Krishna, uma de suas encarnações) é a face amorosa da Divindade, o espírito da compaixão divina para quem todas as criaturas são preciosas e dignas de amor. Em […]
julho 14, 2012 por blogdoamstalden
Carros passam e se cruzam por entre passagens estreitas em lugares que as vezes nem ao menos se podem passar. Querem chegar a lugares, querem ser levados sem força para algum compromisso, querem ao menos se locomoverem. Eles não passam rápido, se cruzam devagar, sem pressa. Por que pressa? Os compromissos podem esperar, a hora […]
julho 7, 2012 por blogdoamstalden
A crônica da Juliana, Ossos do Ofício – Profissão Farmacêutica foi tão bem recebida, que decidimos iniciar uma nova série. Agora você pode escrever uma crônica ou até um conto, sobre sua profissão, sua atividade. Pode ser engraçada, pode ser trágica, pode ser reflexiva ou somente curiosa. O importante é você partilhar suas experiências. Afinal […]
julho 4, 2012 por blogdoamstalden
Todo ofício tem seus “ossos”. O de farmacêutica tem muitos. Dar injeção em marmanjo que desmaia, por exemplo. O cara entra lá, maior machão, começa a tremer antes e despenca na hora da agulhada. Tem também os clientes bravos ou sem educação mesmo porque não podem comprar alguns remédios sem receita (geralmente são os calmantes […]
junho 17, 2012 por blogdoamstalden
Dia destes, em visita a uma boa empresa no interior de São Paulo, por coincidência era hora de almoço. Todas as máquinas estavam paradas, ao fundo só se ouvia um ruído de ar comprimido vazando em alguma mangueira, ou em um conector de engate rápido. O gentil empresário que me acompanhava neste “plant tour” (visita […]
agosto 14, 2012 por blogdoamstalden
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